Católicos
celebraram a Vigília Pascal na Paróquia santa Teresinha do Menino Jesus durante
a noite do último sábado dia 30 de março de 2013. Considerada a maior e mais
importante celebração cristã, o momento recorda a história da salvação. O
Sábado Santo é marcado pela espera da ressurreição de Jesus Cristo, o Pároco
Padre Everaldo José, da Paróquia Santa Teresinha, presidiu a celebração.
É
também na Vigília Pascal que se renova o batismo e a luz de Cristo é
enfatizada. Na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, O Pároco Padre
Everaldo José presidiu a benção do fogo, na frente da igreja, e entrou no
templo em procissão com os fiéis distribuindo a luz através de velas. "Na
Vigília, recordamos o grande anúncio que é a ressurreição de Cristo. Aquele que
fez milagres e que dá sentido à vida. Devemos sempre reviver esse
anúncio", disse o Padre durante a homilia.
Na noite, em que Jesus Cristo passou da morte à
vida, a Igreja convida os seus filhos a reunirem-se em vigília e oração. Na
verdade, a Vigília pascal foi sempre considerada a mãe de todas as vigílias e o
coração do ano litúrgico. A sensibilidade popular poderia pensar que a grande
noite fosse à noite de Natal, mas a teologia e a liturgia da Igreja advertem
que é a noite da Páscoa, na qual a Igreja espera em vigília a Ressurreição de
Cristo e a celebra nos sacramentos normas gerais sobre o Ano litúrgico, 20. No
texto do precónio pascal, chamado o hino “Exsultet” e que se canta nesta
celebração, diz-se que esta noite é bendita, porque é a única a ter
conhecimento do tempo e da hora em que Cristo ressuscitou do sepulcro! Esta é à
noite, da qual está escrito: a noite brilha como o dia e a escuridão é clara
como a luz. Por isso, desde o início a Igreja celebrou a Páscoa Anual,
solenidade das solenidades, com uma vigília noturna.
A celebração da Vigília pascal articula-se em
quatro partes: 1º a liturgia da luz ou “lucenário”, 2º a liturgia da Palavra, 3º
a liturgia batismal e 4º a liturgia eucarística.
1º A liturgia da luz consiste na bênção do fogo, na
preparação do círio e na proclamação do precónio pascal. O lume novo e o círio
pascal simbolizam a luz da Páscoa, que é Cristo, luz do mundo. O texto do
precónio evidencia-o quando afirma que a luz de Cristo (...) dissipa as trevas de
todo o mundo e convida a celebrar o esplendor admirável desta luz (...) na
noite ditosa, em que o céu se une a terra, em que o homem se encontra com Deus!
2º A liturgia da Palavra propõe sete leituras do
Antigo Testamento, que recordam as maravilhas de Deus na história da salvação e
duas do Novo Testamento, ou seja, o anúncio da Ressurreição segundo os três
Evangelhos sinópticos, e a leitura apostólica sobre o Batismo Cristão como
sacramento da Páscoa de Cristo. Assim, a Igreja, começando por Moisés e
seguindo pelos Profetas (Lc 24,27), interpreta o mistério pascal de Cristo.
Toda a escuta da Palavra é feita à luz do acontecimento-Cristo, simbolizado no
círio colocado no candelabro junto ao Ambão ou perto do Altar.
3º A liturgia batismal é parte integrante da
celebração. Quando não há Batismo, faz-se a bênção da fonte batismal e a
renovação das promessas do Batismo. Do programa ritual consta, ainda, o canto
da ladainha dos santos, a bênção da água, a aspersão de toda a assembléia com a
água benta e a oração universal. A Igreja antiga batizava os catecúmenos nesta
noite e hoje permanece a liturgia batismal, mesmo sem a celebração do Batismo.
4º A liturgia eucarística é o momento culminante da
Vigília, qual sacramento pleno da Páscoa, isto é, a memória do sacrifício da
Cruz, a presença de Cristo Ressuscitado, o ápice da Iniciação cristã e o
antegozo da Páscoa eterna. Estes quatro momentos celebrativos têm como fio
condutor a unidade do plano de salvação de Deus em favor dos homens, que se
realiza plenamente na Páscoa de Cristo por nós. Por conseqüência, a
Ressurreição de Cristo é o fundamento da fé e da esperança da Igreja.
Gostaria de destacar dois elementos expressivos
desta solene vigília: a luz e a água.

Por: Jilvan
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